terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Vitória do Barcelona serve de lição para o Brasil, diz Mano


Segundo o técnico da Seleção Brasileira, Mano Menezes (foto), a derrota do Santos para o Barcelona no Mundial traz uma olhar mais apurado e analítico ao futebol brasileiro
A vitória incontestável do Barcelona sobre o Santos na final do Mundial de Clubes merece um discussão profunda sobre os rumos do futebol brasileiro e serve de lição para a preparação do Brasil para a Copa do Mundo de 2014, disse o técnico da seleção brasileira, Mano Menezes.

– Como técnico de futebol da seleção brasileira, saio deste jogo com dois sentimentos: um de tristeza e outro de esperança, disse o treinador em uma nota em seu site oficial (www.manomenezes.com.br), após a vitória do Barça sobre o Santos, no domingo.
– Tristeza pela superioridade incontestável de uma equipe espanhola contra uma equipe brasileira. 

Esperançoso porque, excluindo os extremistas, provavelmente a derrota vai nos remeter a uma discussão mais profunda e proveitosa, dos verdadeiros problemas do futebol brasileiro, acrescentou.
O campeão europeu Barcelona atropelou o Santos por 4 x 0, no domingo, na final do Mundial de Clubes do Japão, em Yokohama.

O jogo ofensivo do Barça, apesar de atuar sem nenhum homem de área, relembrou grandes times do Brasil no passado, como a seleção brasileira campeã do mundo em 1970 e os times que encantaram, apesar de não vencer, nas Copas de 1982 e 1986.
Para o treinador do Brasil, o sucesso do time catalão é resultado de uma política de longo prazo que combina técnica, talento e planejamento.

– Há 35 anos eles decidiram que queriam ser assim, trabalharam incansavelmente nesta direção e o resultado está à mostra para o mundo todo ver. Sua capacidade não se discute mais. Eles estão disparadamente melhores, disse Mano, que cobrou uma postura semelhante do futebol brasileiro.

– Continuamos produzindo jogadores com alta capacidade técnica, mas precisamos formá-los, dirigi-los e criticá-los melhor. Nosso potencial ainda nos permite esta recuperação a curto prazo. Então temos que fazer a nossa parte porque nossos adversários estão fazendo a sua, afirmou.

 20/12/2011 12:12,  Por Redação, com Reuters

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