domingo, 18 de dezembro de 2011

Manifestantes contra Belo Monte deixam Paulista e Consolação

Grupo de ambientalistas protestou contra construção de usina no Pará.
Manifestação provocou lentidão na Paulista e em ruas próximas.

Estudantes, indígenas e simpatizantes movimento Xingu Vivo para Sempre durante concentração para protesto contra a construção da Usina de Belo Monte, no vão do Museu de Arte de São Paulo (Masp) (Foto: Anderson Barbosa/ AE) 
Estudantes, indígenas e simpatizantes movimento Xingu Vivo para Sempre durante concentração para protesto contra a construção da Usina de Belo Monte, no vão do Museu de Arte de São Paulo 
 

Terminou por volta das 18h deste sábado (17) a manifestação de estudantes, indígenas e simpatizantes do movimento Xingu Vivo para Sempre que ocuparam a Avenida Paulista e a Rua da Consolação em protesto contra a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará.

Os organizadores do protesto afirmam que o projeto ameaça a fauna e a flora do Parque Nacional do Xingu. A Norte Energia, responsável pela construção da usina, disse que manifestações como essa induzem as pessoas a acreditar em informações equivocadas e falsas.

"A Norte Energia respeita, como não poderia deixar de ser, a liberdade de expressão, uma vez que, felizmente, vivemos em um país livre e com sólidas instituições democráticas. Lamentamos que algumas manifestações, como essas organizadas pela internet, induzam algumas pessoas, felizmente muito poucas, a acreditarem em informações equivocadas ou falsas", diz a nota.

O grupo se concentrou no  vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp)  e  por volta das 16h ocupou três faixas da Paulista no sentido Consolação.  A CET informou por volta das 18h que havia lentidão de 1,1 mil metros no sentido Consolação da Paulista. No momento, o grupo de manifestantes estava próximo da Rua Rego Freitas. Por volta das 20h50,  eles se concentravam na Praça da República.

Mais cedo, manifestantes que se encontraram no vão livre do Museu de Arte de São Paulo para protestar contra a liberação das drogas se desentenderam com um pequeno grupo que defende a descriminalização da maconha. De acordo com a Polícia Militar, uma equipe chegou ao local a tempo de evitar problema. Não houve prisões.

Fonte G1 SP

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