Jogadores estão cada vez mais enrolados
Diguinho e Emerson não sabem como rebater suspeita de fraude em compra de carrão
Os jogadores de futebol Diguinho, do Fluminense, e Emerson, do Corinthians, estão com problemas para explicar à Justiça Federal a compra de uma BMW X6 branca: o veículo foi adquirido no fim do ano passado por Emerson, que depois o vendeu a Diguinho.
A transação foi investigada na operação Black Ops, realizada pela Polícia Federal, em conjunto com a Receita Federal, e que teve como alvo a importação ilegal de veículos e contrabando através de empresas de banqueiros de bicho.
Nos depoimentos prestados ao Ministério Público Federal, os jogadores não conseguiram explicar a negociação e podem responder por contrabando e lavagem de dinheiro.
Segundo o parecer do MPF, Diguinho ‘sabia bem da ilicitude da operação'. "Sua ciência do contrabando e da lavagem de dinheiro é evidente', afirmou o MPF, ao negar o pedido de restituição da BMW.
Ainda segundo o processo que corre na 3ª Vara de Justiça Federal, Diguinho agiu de má-fé e seu comportamento evidencia lavagem de dinheiro pela criação artificial de uma cadeia de compra e venda.
O carro que Diguinho tenta reaver foi trazido ao País de forma ilegal, já que as leis de comércio exterior brasileiras proíbem a importação de veículos usados. Para camuflar a fraude, foram emitidas cinco notas fiscais entre Emerson, Diguinho e a loja que intermediou a importação.
Fonte Jornal Meia Hora
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