sábado, 14 de janeiro de 2012


ROUPA SUJA  AS VEZES SE LAVA EM CASA.
Por : :Elizabeth Misciasci
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Em determinadas situações, nos sentimos amuados por saber que nossos nomes são envolvidos em assuntos até alheios aos nossos conhecimentos e sem absoluta certeza de serem as "conhecidas fofocas" de autor conhecido como o mencionado pelo mediador que "como prova" de amizade sincera nos tornam conhecedores dos assuntos pautados, nos deparamos com uma situação de absoluto constrangimento.
-Constrangimento por que? -Oras, como dizem no dito popular, "quem conta um conto, aumenta um ponto" e como ter a certeza de que o referido mediador não esta com intuito de polemizar, gerar confrontos é algo desagradável e constrangedor sem dúvidas.
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Dizer que conhecemos o ser humano não pode ser por exclusivamente e costumeiramente uma verdade, pois muitas vezes, nos surpreendemos até mesmo com nossas reações mediante a determinadas situações. Não sei, mas acredito que ninguém seja tão auto suficiente para crer que conhece todas as pessoas com quem convive cem por cento. 
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Claro que temos uma percepção e a intuição para formarmos nosso rol de amizades, critérios que adotamos como uma estrada que norteia nossas atitudes e estas não deixam de serem colocados em prática, quando escolhemos quem realmente vale a pena se ter por perto porém, as vezes até por uma questão de credibilidade, pensamos que todos são capazes ou incapazes de ter uma determinada postura diante de uma circunstância. 
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Mas como podemos ter certeza das reações se podemos cometer equívocos até com nossos valores?
Se existem formas de se elucidar um acontecimento, temos que estar atentos para que estes esclarecimentos não venham a ferir amizades verdadeiras que colocadas de forma inequívoca ou mesmo mentirosas, pode romper laços para sempre.
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Quando apenas os vínculos se cortam ainda assim é menos preocupante, do que o agente que resolve "lavar a roupa suja em casa" propondo um confronto nada amigável, aí literalmente a questão torna-se algo irreversível, pois com certeza alguém sairá machucado, ou pela decepção por se tornar conhecedor de fatos que até então desconhecia, ou por ter sido "objeto" que permitiu desenvolver assuntos em torno de seres humanos, ou até mesmo por total contragosto ser alvo de uma "baixaria".
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Mas, pior ainda do que "lavar a roupa suja em casa" é quando o indivíduo atingido resolve cobrar as diferenças no "mano-a-mano" pois como disse, volto a repetir, nem sempre sabemos como iremos agir em determinada situação... e, como nem todo mundo é igual, tragédias em virtude de "disse-que-disse" acontecem todos os dias.
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Assim sendo, não aconselho que as pessoas que se sintam atingidas ou magoadas fiquem em cima do muro, ao se verem envolvidos em questões alheias ao seu conhecimento, mesmo porque, existem pessoas que adoram holofotes, são os que exercitam ao pé da letra o "falem bem ou mal, mas falem de mim" e estes não medem atos, nem tão pouco se importam com os que abraça e chama de amigo do peito.
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Agora, a partir do momento que temos a plena convicção de que não criamos situações para servirem de assuntos para os desocupados, nem somos coniventes com tumultos que não valem a pena serem duelados entre os ativistas do faz de conta, mas nos sentimos estritamente magoados, podemos e devemos esclarecer porém. 
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Que tudo seja muito bem analisado deixando de lado toda e qualquer atitude precipitada, pois infelizmente as vezes é melhor não "lavar a roupa suja em casa" e sim, deixar que toda e qualquer sujeira ou "roupa suja" (pois a referida roupa, definitivamente não nos pertence) que seja lavada na lavanderia, de preferência bem longe de nossos olhos, do nosso convívio e da nossa sagrada casa.

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