domingo, 15 de janeiro de 2012

 

O Rio de Janeiro ganha este mês mais um cartão-postal. A primeira ponte estaiada da cidade, que receberá o nome de Ponte do Saber, será inaugurada pelo Governo do Estado no próximo dia 27. Construída sobre o Canal do Fundão, a nova passagem, de 780 metros de extensão, deverá receber cerca de 25 mil veículos por dia.

Além de trazer mais beleza à paisagem carioca, ela será fundamental para desafogar a saída da Cidade Universitária, na Ilha do Fundão, para a Linha Vermelha. Atualmente, quatro quilômetros separam a reitoria do acesso à via expressa. 

Já para a entrada da ponte, a distância da reitoria é de apenas 500 metros.
–Além de atender a comunidade acadêmica, a ponte é alternativa para técnicos e cientistas do polo tecnológico e do Centro de Pesquisas da Petrobras–, afirmou o subsecretário de Projetos e Intervenções Especiais da Secretaria do Ambiente, Antônio da Hora.

Cerca de 75 mil pessoas transitam por dia pela Cidade Universitária. A construção da ponte faz parte do plano diretor da UFRJ. Durante negociações com a Secretaria do Ambiente para a segunda etapa do Programa de Revitalização do Canal do Fundão, financiado pela Petrobras, ficou acertada a construção da nova ligação com a Linha Vermelha.

A ponte é suspensa por 15 estais frontais e seis de retaguarda. Os cabos de sustentação metálicos são ancorados em um único pilar. A estrutura, com 100 metros de altura, é capaz de sustentar o vão livre de 180 metros.

Obras no Canal do Fundão
Construída em concreto branco, a ponte ganhou um tratamento especial antipichação. A obra está em fase de finalização, com a colocação da mureta de proteção nos dois lados, projetada para suportar impactos de um veículo em movimento, e na divisória que separa as duas faixas. A obra está inserida em um programa maior de melhorias na cidade para a Copa do Mundo e Olimpíadas.

Além da ponte, o Estado realiza desde maio de 2009 projeto de recuperação ambiental do Canal do Fundão, em que investe R$ 292 milhões. As melhorias incluem a dragagem de sedimentos ao longo do canal, reurbanização da Vila Residencial da UFRJ e o reforço dos pilares de sustentação da Linha Vermelha, além de replantio dos manguezais.

Fonte Correio do Brasil

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