domingo, 13 de novembro de 2011

13/11/2011 18h02 - Atualizado em 13/11/2011 18h02

Frota de 17 navios tenta controlar mancha após vazamento no RJ

Vazamento de petróleo foi detectado perto do campo de Frade.
Dilma determinou 'rigorosa apuração' do acidente em campo da Chevron.

Do G1, em São Paulo
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A Chevron Brasil informou neste domingo (13) que continua trabalhando para controlar a mancha de óleo que vazou nas proximidades do Campo Frade, situado a 370 quilômetros a nordeste da costa do Rio. O derramento foi causado por um acidente, revelado na última quinta-feira (10).
Segundo a empresa, uma frota de 17 navios de apoio, da empresa e cedidos por companhias do setor que atuam na Bacia de Campos, trabalham na operação de controle da mancha. "A frota está trabalhando ininterruptamente no suporte à operação, que inclui a utilização de boias de contenção, skimmers e técnicas de recuperação", disse a empresa.
"A empresa colocou sua equipe global de resposta a emergências ambientais em ação para dar suporte à operação e continua trabalhando com os os órgãos governamentais e os parceiros da indústria", acrescentou a Chevron.
Baseado em estimativas realizadas por meio de sobrevoos da área, o volume total de óleo na superfície, segundo a empresa, continua estimado entre 64 a 104 metros cúbicos ou entre 404 a 650 barris. A mancha encontra-se a 120 quilômetros da costa.
"Exsudações de óleo que foram descobertas nas proximidades das operações de perfuração do Campo Frade são a fonte da mancha de óleo na superfície. As investigações sobre as causas dessas exsudações e da mancha continuam", aompletou o comunicado.

As atividades de perfuração no Frade continuam paralizadas. Na quinta, a empresa havia estimado o vazamento em 60 barris e que o acidente foi causado por uma falha natural na superfície do fundo do mar, e não à produção.
Na sexta, a presidente Dilma Rousseff determinou ao Ministério de Minas e Energia, à Agência Nacional de Petróleo (ANP) e à Marinha uma "rigorosa apuração" do vazamento, segundo comunicado divulgado pelo Planalto.

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