sábado, 19 de novembro de 2011

  Coluna do Dr. Marcelo Paiva Paes.

 No Blog C. Vermelho.




POESIA ELEITORAL

Tenho sentido muita inveja do blogueiro Chicão quando ele publica os seus versos e se outorga o título de maior poeta do Guriri. Assim, enfezado, resolvi soltar a verve e tentar desbancá-lo deste título. Enquanto ele opta pelas redondilhas, às vezes um pouco (ou bem) mancas, resolvi começar pelo soneto. Ah, se ele quiser está autorizado a reproduzir, aliás quem quiser poderá fazê-lo,  não incidirá sobre reproduções nenhum direito autoral, a inspiração está socializada.

Bem, aqui vai:

Soneto indigenista

Pintaram o Índio Alfredo de cacique
E o levaram às compras no Saara,
O índio comprou o cocar mais chique
E correu para o espelho a ver sua cara

A gastança foi paga por Vivique
Que não percebe coisa alguma cara,
Afinal paga tudo com trambique
Já que roubar o erário é sua tara

Mas, enfim, fantasiado o índio veio
Pra comandar a tribo governista.
Só que Hélcio, o pajé, olhou bem feio

E disse: “aqui não entra chantagista
Estás pagando mico, nêgo véio
Tu não passas de um pobre vigarista.”

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