terça-feira, 22 de novembro de 2011


Autoridades apontam os sete erros que ajudaram a aumentar dano ambiental

A secretaria Estadual do Ambiente vai entrar com uma ação civil pública contra a Chevron pedindo uma indenização que pode chegar a R$ 100 milhões.

Há 15 dias o petróleo brota do fundo do mar no Campo de Frade e se espalha no oceano atlântico. Na segunda (21), as autoridades que acompanham o acidente apontaram sete erros que ajudaram a aumentar o dano ambiental. E a secretaria Estadual do Ambiente vai entrar com uma ação civil pública contra a Chevron pedindo uma indenização que pode chegar a R$ 100 milhões pelos prejuízos ambientais.

Segundo o Secretário Carlos Minc, metade do valor da multa aplicada à Chevron será investida em três parques naturais da região atingida: Costa do Sol, Lagoa do Açu e Jurubatiba. O Parque de Jurubatiba é um dos maiores do estado do Rio, e está localizado nas cidades de Macaé, Carapebus e Quissamã. O lugar tem espécies de restinga ainda muito preservadas. Recentemente, uma nova espécie de rato doméstico foi descoberta em Jurubatiba.

Um desses sete erros teria sido cometido pelo próprio governo, que diz que a Chevron omitiu informações. Mas a fiscalização antes do acidente teria sido suficiente? O presidente da Agência Nacional do petróleo (ANP) tentou explicar. Outro erro teria sido a forma como a empresa está lidando com o óleo no mar. O presidente da Chevron diz que a camada é fina e de difícil armazenamento, mas os especialistas criticam.

A empresa que presta serviço para a Chevron e que operava o poço de petróleo quando o vazamento aconteceu, a Transocean, foi descredenciada pelo Governo do Estado. Com isso, a Transocean fica proibida de atuar em todo o Rio de Janeiro. Essa empresa também operava o poço de petróleo no Golfo do México, quando houve aquele grande vazamento, acompanhado de explosões no mar.

Por meio de nota, a Transocean informou que está cooperando com a Chevron e com as autoridades brasileiras. Na próxima quarta-feira (23) o presidente da Chevron, George Buck, deve ir ao Congresso Nacional para dar explicações sobre o acidente. ANP e Ibama também devem participar dessa audiência. E há pouco, a Câmara de Vereadores de Macaé decidiu fazer uma audiência pública para ouvir as empresas responsáveis pelo vazamento e autoridades que investigam o caso. A data ainda não foi definida.

Polícia prende homem acusado de participar de atentado em São Pedro

Segundo a polícia, ele é um dos integrantes do grupo que assassinou duas pessoas em um atentado contra um ex-policial.
Foi preso na tarde desta segunda-feira (21), no Rio, um homem que, segundo a polícia, é acusado de participar de um atentado em 2007 em São Pedro da Aldeia. Ele faz parte do bando que matou duas pessoas durante um atentado ao ex-policial militar Francisco César de Oiveira, o Chico Bala. O crime aconteceu por conta de uma disputa entre milicianos.

No fim de semana, um outro ex-policial militar acusado de participar do atentado foi morto na capital. Wellington Vaz de Oliveira, de 38 anos, foi surpreendido por homens armados na saída de uma churrascaria na altura de Campo Grande, Zona Oeste do Rio. Segundo a polícia, os bandidos que chegaram de kombi, fizeram cerca de 50 disparos contra o carro do ex-PM.

Já o atentado à família do miliciano Chico Bala foi em agosto de 2007 no bairro Balneário das Conchas, em São Pedro da Aldeia. Homens armados chegaram em carros dispararam contra o carro do ex-PM quando ele saia com a família de casa. A mulher e o enteado dele morreram no atentado. Na época a polícia conseguiu prender um polícial civil, um policial militar e dois ex-PMs logo depois do crime. Chico Bala está preso em um presídio de segurança máxima em Rondônia.

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