Na
semana passada o pré-candidato à prefeitura de Cabo Frio, Alfredo
Gonçalves, anunciou aos quatro ventos que o prefeito Marquinho Mendes
teria desembarcado de sua candidatura.
O
chororô de Alfredo, todos já sabem. O que poucas pessoas ou ninguém
sabe é sobre destino do PMDB nas eleições de outubro a partir desse
episódio.
Para
começo de conversa, é necessário lembrar que é impossível que alguém
desembarque de onde jamais esteve embarcado. Marquinho Mendes nunca
levou a sério esta natimorta candidatura. Ele nunca de fato vestiu a
camisa de Alfredo Gonçalves. O que aconteceu – é bom que se diga – foi
que o prefeito, ao identificar a ganância desmedida de Alfredo pelo
poder, se aproveitou dela, para manipulá-lo ao seu bel prazer,
transformando-o numa espécie de marionete deslumbrada.
O fato é que o projeto da candidatura de Alfredo pelo PMDB nunca foi visto como algo sério pela cúpula do partido.
No PMDB, amador não para em pé e muito menos se cria.
O
único projeto consistente do PMDB de Cabo Frio, em se tratando dos
quadros atuais do partido, passaria – ou passa - forçosamente, pelo nome
do ex-deputado Bernardo Ariston, este sim com história, com
contribuição efetiva e com lastros que extrapolam as fronteiras do Rio
de Janeiro.
Bernardo
Ariston tem trânsito na esfera nacional do PMDB. É amigo do
vice-presidente da República e presidente Nacional do partido, Michel
Temer. Bernardo goza da amizade de Henrique Eduardo Alves, hoje a
segunda maior expressão do PMDB, exatamente depois de Temer. Bernardo
fez excelentes mandatos, chegando inclusive à presidência de uma das
mais cobiçadas e disputadas comissões de todo o Congresso Nacional, a
Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados.
Portanto,
se resta ao PMDB de Cabo Frio alguma chance de figurar no cenário
político municipal como protagonista – e não como mero expectador ou
coadjuvante – só lhe resta uma única e promissora alternativa. E essa
alternativa tem nome e sobrenome: Bernardo Ariston.
Fonte Blog SOS Dirlei
Nenhum comentário:
Postar um comentário