Francisco Vicente

 

BLOG : PROF. CHICÃO

Pai Kretino faz sua avaliação das eleições

Trata-se de um renomado médium africano e também um prestigiado cientista político

Avaliação das chances dos principais prefeitáveis até agora

Alair – Tem tudo para vencer a eleição com folga. Além de ter uma fatia fixa do eleitorado, aglutina a insatisfação reinante contra o governo, que, de tão ruim, fez desabar sua rejeição. Basta não se perder na estratégia. Alair costuma não ouvir ninguém e agir com o fígado. É isso que seus adversários querem para pinta-lo como um coronel vingativo . Mesmo com pouco dinheiro para a campanha, aparece como franco favorito em 2012

Alfredo – Herdou toda a herança maldita de um governo ruim e ainda acrescenta a isso sua falta de carisma pessoal. Deve crescer nas pesquisas, afinal a máquina está trabalhando, mas além de um certo limite tende a arriscar o próprio governo, cujos secretários teriam que fazer uma série de crimes eleitorais para erguê-lo. Seu teto de crescimento, porém, é baixo. Quando a propaganda na TV associa-lo a Marquinho mais fortemente, tende a cair ou a estagnar. Reza para que Alair seja impedido pelos juízes do Lalau. Só assim teria chances reais

Paulo César – Tinha alguma chance se viesse com o apoio de Garotinho. No partido que escolheu, terá tempo limitado na TV e não terá nominata. Se fizer alianças erradas, pode jogar fora parte da popularidade que possui. Está numa encruzilhada. Se eu fosse ele, não vinha candidato e não apoiava ninguém. Se Paulo César se unir a quem perder, sacrifica seu futuro político nas próximas eleições

 

Janio – Sua única chance de vitória é ser o candidato único de Marquinho e Lalau. Divide votos com Alfredo, por incrível que pareça. Por isso, tende a torcer pela sua desistência. Parte do seu eleitorado progressista está irremediavelmente perdido, tendendo a se dividir entre Alair e Leitão. Carrega consigo o apoio de Lalau, mas também a rejeição que este apoio impõe, pois Cabral tem popularidade em queda acentuada no Rio. Ao ter problemas pessoais com Alair, rusgas antigas com Paulo César e diferenças gritantes com o PSOL (no campo ideológico), restringiu suas possibilidade de aliança e até mesmo seu discurso como oposição, que não fez nos últimos anos.


Leitão/Babade - O objetivo do PSOL nesta eleição deveria ser consolidar-se como a maior força progressista da cidade. Está buscando fazer isso de forma muito tímida até o momento. O partido porém, tem militantes aguerridos, conta com o voto na legenda que Freixo atrairá e pode atingir uma votação surpreendente.