Que saúde é essa?
Mulher sofre processo de amputação da perna
Todo o drama começa com a falta de médicos e de equipamentos em hospitais em Cabo Frio
“O
que doeu mais foi constatar que moro numa cidade rica governada por
médico, com família de médicos, com médicos secretários e por uma semana
sofrer internada sem qualquer tratamento, aguardando um cirurgião
vascular e exame de Eco-Doppler”.
O
desabafo é de Rosemary Aparecida Gonçalves, 55 anos, moradora em
Unamar, Tamoios, Cabo Frio, RJ, mas que depois de socorrida com dor nas
pernas na UPA de Tamoios e ser levada para o Hospital de Tamoios, em
Cabo Frio, foi transferida para o Pronto Socorro de Rio das Ostras e
posteriormente para Macaé, onde teve a perna amputada.
Ela
foi atendida em Macaé pelo médico Marcelo Nascimento Gutierrez, que
prestou toda assistência e demonstrou grande consideração com a
paciente, como deve ser o procedimento de todos os médicos.
“Estou
muito revoltada, afinal, que médico é esse que é prefeito de Cabo Frio e
deixa isso acontecer com um munícipe, que tem que pedir socorro em
outro município para atendimento e cirurgia”, relata Rosemary,
explicando que em Tamoios não foi examinada por nenhum cirurgião
vascular, já que o especialista do hospital estava de férias e não tinha
aparelho de Eco-Doppler para analisar o problema na perna.
Rose,
como é conhecida dos amigos, hoje depende de uma cadeira de rodas para
se locomover e, dois meses depois continua em tratamento.
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