domingo, 4 de dezembro de 2011


COMANDANTES DA POLÍCIA FIZERAM PEDIDO AO LUCIANO HUCH PARA DAR UM CARRO NOVO A UM MORADOR DA ROCINHA QUE TEVE SEU VEÍCULO DESTRUIDO POR UM BLINDADO.

E NESTE CASO ABAIXO O QUE SERÁ QUE O COMANDO DA POLÍCIA PRETENDE FAZER ?


DEU NO BLOG LIBERDADE E ATITUDE 

Mulher de soldado ferido no Morro do Fogueteiro está ‘morando’ no CTI para cuidar do marido

O soldado Alexsandro Fávaro Rocha Coutinho em 25/01/2010 Foto: Pablo Jacob.
Há duas semanas, o CTI do Hospital Central da Polícia Militar (HCPM) virou a segunda casa da família do soldado Alexsandro Fávaro Rocha Coutinho, de 31 anos. Baleado no pescoço na tarde de 10 de setembro, no Morro do Fogueteiro, Rio Comprido, o policial da UPP pode ficar tetraplégico. Ele conta com o apoio da mulher e dos pais, que passam os dias no hospital.

Fávaro também foi atingido no peito, mas usava colete. O ferimento na traqueia ainda o impede de falar, mas o policial consegue se expressar pelo movimento dos lábios.
— Ele está lúcido e fica impaciente quando alguém não entende. Não está revoltado, porque estava fazendo o que gosta de fazer. Acredito na recuperação dele — comenta a mulher, uma técnica em enfermagem de 29 anos, que "mora" no hospital desde o acidente.

Além dos familiares, o soldado Fávaro conta com a solidariedade de colegas.
Na semana passada, a visita de um PM fardado, com 1,90 m, chamou a atenção no corredor do CTI. Com os olhos arregalados, retirou a boina, inclinou a cabeça e perguntou:
— Posso visitar o soldado Fávaro?
Com a autorização da família, o PM entrou no CTI. Saiu de lá desorientado. Depois, escorou a cabeça na parede e foi consolado por outro policial.

Na corporação há três anos, Fávaro era apaixonado pelo combate ao crime. Tinha polícia no sangue, como os colegas dizem. Em março de 2009, quando trabalhava no 12º BPM, em Niterói, e ainda não estava habilitado para usar arma, recebeu um certificado de honra ao mérito por ter "se destacado no combate à criminalidade" por prender um suspeito apenas com o cassetete.

ENTENDA MELHOR O CASO DO SOLDADO FÁVARO.

O soldado Alexsandro Fávaro, de 31 anos, era tido como policial exemplar. Um apaixonado no combate ao crime, como os colegas de farda costumam dizer. Há três meses, o combate mudou de terreno. Atingido no pescoço num tiroteio entre policiais da UPP Fallet/Fogueteiro e traficantes no Morro do Fogueteiro, no Rio Comprido, ele faz sessões de fisioterapia no Hospital da Polícia Militar (HPM) para recuperar os movimentos dos membros. E conta com a luta de outros policiais militares.
Como o major Hélio, que lançou uma campanha no site cfappmerj.org para pedir colaborações de R$ 1, que ajudem na aquisição de uma cadeira de rodas de R$ 2.500, específica para tetraplégicos. “A esposa continua assistindo e apoiando o marido e está impossibilitada de trabalhar, pois o caso dele ainda inspira cuidados”, diz um dos trechos do texto. Segundo o comunicado, a PM não possui a cadeira de rodas e a aquisição pode levar até seis meses. O problema é que o soldado Fávaro terá alta em breve.
O major Hélio não é o único que busca mobilização para ajudar no caso. De acordo com o capitão Felipe Magalhães, comandante da UPP Fallet/Fogueteiro, o grupo de policiais que se formou com Fávaro também faz contribuições para ajudá-lo. Amigo do soldado, o capitão foi instrutor no seu curso de formação. E comandante no período em que Fávaro atuou na UPP.

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