terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Deu no Blog : Robertinho Fernandez

FATOS & OPINIÕES

  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Existem fatos que ultrapassam as questões partidárias. Eles não dizem respeito a preferências políticas e sim a questões básicas de cidadania, dignidade e respeito pelo patrimônio público. E, principalmente, ao velho e muitas vezes esquecido BOM SENSO!

E tal é a situação quando, recentemente, noticiamos o corte de várias árvores em frente às dunas, no bairro do Braga. Isso já ocorreu há alguns dias e fez crescer a sensação de orfandade do cidadão comum diante dos órgãos públicos e da imprensa de uma forma geral.

Apesar de termos divulgado o assunto para vários meios de comunicação, quase todos se quedaram silentes, por razões que, cremos, já são de amplo conhecimento popular. Ainda bem que temos espaço nos blogs locais, em especial o de Alair Correa, para levantarmos essas questões que, de outra forma, não chegariam ao conhecimento de nossa população.

Fica parecendo que quando quisermos saber notícias de Cabo Frio teremos que recorrer a jornais de Campos dos Goytacazes ou outros municípios que estejam imunes a influências , digamos, irrecusáveis!

Pelo que já pudemos saber, os moradores do bairro Braga, muito revoltados, se articularam e estão buscando socorro e amparo em órgãos de fiscalização que, se supõe, sejam responsáveis por essas questões ambientais.

Um dos seus mais antigos moradores desabafou sua profunda mágoa dizendo: “Essas amendoeiras - verdes como a esperança - presenciaram minhas alegrias e meus risos, assim como minhas tristezas e minhas lágrimas. Elas viram o nascimento de meus filhos, de meus netos e alegravam minha velhice. É como se tivessem arrancado um pedaço de minha vida!”

E tudo isso por falta de bom senso. Dizem que ela é uma árvore exótica, mas se esquecem de dizer que ela não é uma praga, não se reproduz intensamente e não ocupa espaço de forma descontrolada.

Além disso, pelas fotos podemos constatar que não há fiação elétrica que possa ser ameaçada, inexistem problemas no solo e, vejam caros leitores, são somente doze árvores, hoje doze tocos como testemunhas desse crime hediondo.

De qualquer forma, já soubemos que alguns moradores registraram e protocolaram reclamações e denúncias junto ao Instituto Estadual do Ambiente – INEA, ao Ministério Público (direitos difusos), a alguns parlamentares interessados em questões ambientais e muita, mas muita divulgação para a imprensa.

Só lamentamos nisso tudo é que num determinado tipo de imprensa – que envergonha os verdadeiros jornalistas – existem interesses escusos que ditam as suas pautas. Afinal, o aluguel tem que ser pago!



Alberto Corrêa e Castro Neto

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